AlimentosIridologiaBem-viindoCuidados Clínicos Blog, facilitando a interatividade TransgênicosCanal de Luiz Meira  
 
 
 
Peixes de Escama
 
Vivem em grandes cardumes, em água límpida, na superfície.
Os de água doce alimentam-se preferencialmente de frutos e folhas.
Os distribuídos na forma de filés, em pequenas caixas, nos supermercados dificilmente trarão algum aditivo químico, resíduos de poluição industrial ou orgânica, e adulteração genética, pois são supercongelados em alto mar, em navios frigoríficos.

 
 água doce 
água salgada 
cará
carpa
corimbatá
dourado
lambari
manjuba
piau
salmão
tilápia
tambaqui
traíra
truta
abrotea 
arenque 
atum 
bacalhau
badejo
betara 
bonito 
cambucu 
castanha 
cavala
cavalinha
cherne
corvina
garoupa
gordinho
linguado
manjuba
merlusa
mero
namorado
olhete
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pescadinha
robalo
salmão
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:: a farsa do salmão ::
março 15, 2011 por Lia Sergia
 

Fiz um comentário gigante neste post do blog Consuma com Moderação. Porém, achei válido transformar em post, e alertar algumas pessoas sobre a farsa que é o salmão vendido no Brasil e em muitos lugares do mundo.
O salmão considerado um dos peixes mais benéficos à saúde, sendo aclamado por aí por nutricionistas e médicos que simplesmente parecem ignorar ou desconhecer sua verdadeira origem. Entre os argumentos para o seu consumo, declaram que o salmão carrega uma grande quantidade de ômega 3, vitaminas A, D, E e do complexo B, magnésio e ferro. OK. Seria bom, se não fosse por um enorme porém: o salmão encontramos nas prateleiras do supermercado não é tão benéfico assim. Encontramos aqui o salmão criado em cativeiro, vindo do Chile, que é diferente do salmão selvagem encontrado na América do Norte.
Damos como certo de que a carne do peixe é rosa-alaranjada – ou ‘salmão’. Porém, esta a regra se aplica somente ao peixe de alto-mar, que passa a vida em liberdade no oceano para subir os rios na época da reprodução e morrer em seguida. Esse peixe é raro, caro, delicioso e belamente colorido por conta de sua dieta à base de camarão e krill. No total, ele representa míseros CINCO POR CENTO do salmão vendido nos Estados Unidos, e praticamente não chega ao Brasil.
A maioria esmagadora do peixe encontrado nos mercados de todo o mundo é criado em fazendas subaquáticas, e tem uma cor que vai do cinza ao bege-claro, passando no máximo por um rosa-pálido. Para ficar com o mesmo tom do salmão selvagem ele recebe uma ração com aditivos sintéticos, derivados de petróleo. Além disso, estudos apontam que consumir mais de 200 gramas desse pescado, numa média mensal, apresenta riscos cancerígenos inaceitáveis.
A verdade é que este peixe, que recebeu a fama de super alimento, repleto de Omega 3, que combate o colesterol ruim, é antiinflamatório e traz inúmeros benefícios para o consumidor, não passa de um produto fake. Para piorar a situação, muitas vezes os peixes são criados em ambientes anti-higiênicos, recebem antibióticos, tem o dobro de gordura – em sua maioria de gordura saturada (péssima) e quase nada de Omega 3 (boa). Por conta disto, os peixes recebem altas doses de antibióticos e fungicidas. Ou seja: mais contaminação na sua carne.
E vocês sabiam que quase todo o salmão vendido no Brasil vem do Chile?!
Quer dizer… você começa a consumir com frequência o salmão, querendo fazer bem a sua saúde, e sem saber vai acabar desenvolvendo problemas de saúde que você não tinha.
Eu passo muito, muito longe de salmão e de qualquer peixe criado em cativeiro. Peixe bom, rico e saudável MESMO, é o peixe de pesca.

E você? O que coloca no seu prato?

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http://www.pesca.sp.gov.br/noticia.php?id_not=371
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10878.shtml

Quem sabe inglês, pode assistir este documentário: http://vimeo.com/61301410

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UPDATE 2013

Ontem eu descobri, e fiquei muito surpresa, que este post de 2011 está rodando loucamente pelo Facebook. Vieram muitos comentários interessantes (e outros bem grosseiros, que rejeitei porque não sou obrigada — e pra quem não gostou, tem um “X “ali no  cantinho pra você clicar feliz). Mas vou esclarecer uns pontos aqui mesmo neste post, já que acho que em outro ninguém iria ler . :P

- É o texto de uma mãe, muito preocupada com o que vai pro prato dos filhos, muito revoltada em saber que não dá pra confiar nem “no peixinho de cada dia”. E pra quem me mandou virar vegetariana: já fui. Não quis mais ser. Cada um no seu quadrado, certo?

- As pessoas mudam, os pensamentos mudam. E hoje eu diria que é preciso botar a boca no trombone e reclamar da forma como animais criados para o consumo são tratados. Uma vez li um texto de um senhor chamado Mokiti Okada, que dizia que o espirito animal não se entristece se sua morte não tiver sido em vão. Ou seja: se alimentou uma pessoa, ele se eleva. No Xamanismo tem um pensamento semelhante. Eu acho que faz muito sentido. Mas ele também diz que não é por isso que temos o direito de maltratar estes mesmos animais, nem de agir com crueldade, muito menos de desperdiçar sua carne. Porque aí, o “pecado” não está em matar um animal para se alimentar, mas sim na forma como isso é feito (ou em tornarmos sua morte vã, uma vez que  carne foi pro lixo). Resumindo: penso sim que é possível criar animais para consumo de forma humanizada e digna, sem causar um grande sofrimento a estes animais. (Ou seja: sou radicalmente contra alimentos “controversos” como foie gras, caviar e barbatana de tubarão, por exemplo.)

- A poluição é um grande problema. O mundo está muito contaminado. Mas é por isso que temos que continuar? Teve gente falando: “De que adianta cultivar orgânico em solo que recebeu agrotóxico no passado, sua pacana?”. Então, seu panaca, a Mãe Terra é tão “esperta”, que se a gente cuidar direitinho ela se renova. É preciso cuidar do solo hoje, pra que as próximas gerações tenham a chance de  ter acesso a um alimento melhor. A agricultura natural e a agricultura orgânica são opções. Se não começarmos, nunca vai acontecer… E só vai piorar.

- “Ah, mas é tudo caro, nem todo mundo pode.” — Conhecem a lei do mercado? Se aumenta a procura, aumenta a oferta. Se aumenta a oferta, os preços vão caindo. Efeito cascata, saca? Comecem a reclamar MUITO nos SACs dos mercados onde vocês compram. Da falta de variedade de orgânicos, dos preços… Quanto mais gente procurando, maior será o incentivo para aumentar a produção e pros mercados comprarem esta produção.

- ”E a fome na África?” — E a fome no Brasil? Quem aí fez ou faz alguma coisa, efetiva, para contribuir para que menos pessoas passem fome aqui em nosso País? E na África… É. Foi o que pensei. Vou dar uma dica: comecem não desperdiçando alimentos. Ensino isso para as minhas filhas e tem consequências para quem pega mais comida do que pode comer e joga fora. Carrasca? Não… Estou ensinando a elas a serem conscientes. Começa assim. Ou estou errada nisto também? :)

- “Você rica, você pode.” — Meu marido é professor. Eu sou artesã. Não falarei mais nada sobre o assunto. :)

 

Enfim… Se você veio aqui e voltou, se chegou agora… Não importa. O negócio é que temos sim que ter mais consciência sobre aquilo que colocamos em nosso prato. Temos que brigar, reclamar e fazer muito barulho para sermos ouvidos: queremos comida de qualidade. Se você acha que tá tudo certo porque a expectativa de vida “aumentou”, eu digo que isso é ilusão. Temos apenas drogas mais fortes pra manter nossos corpos se mexendo por mais tempo. Isso não é viver, é SOBREVIVER. A escolha é sua… É nossa.

 

O que você deseja para o seu futuro (e/ou de seus descendentes)? Eu sei o que quero pros meus… E é bom. :)